Na última quarta-feira, as crianças dos Grupos 3A e 3B foram ao Paço Imperial para visitar a Exposição “Fazer o Ar”, da artista Iole de Freitas, com curadoria de Eucanaã Ferraz. 

No espaço expositivo estão obras mais recentes da artista, utilizando papel glassine, cola e areia, além de peças feitas em aço inox. 

Aqui na Creche, na Oficina de Artes da semana passada, as turmas haviam entrado em contato com fotografias das obras e com um papel bem próximo ao utilizado por ela, o papel seda. No momento em que Clarisse contou a novidade da visita à exposição, uma das crianças perguntou sobre a artista: “Ela está viva?”. Ao ouvirem a resposta afirmativa “Sim! Iole está viva!”, algumas crianças perguntaram: “A gente vai encontrar com ela lá na exposição?”. “Não sei. Não sei se ela vai estar lá no dia da nossa visita.”, respondeu a professora de Artes. “É só ligar para ela.”, contra-argumentou outra criança. “Mas a gente não tem o telefone dela…”, respondeu Clarisse. “É só pedir. A gente fala com ela.”, solucionou o menino, apoiado por toda a turma. 

Percebendo que a turma estava convicta de que iria encontrar e conversar com a artista, entramos em contato com a equipe do educativo do Paço Imperial por e-mail, mas não obtivemos resposta.

Qual não foi a surpresa geral quando os Grupos chegaram ao local do passeio e quem estava a postos para recebê-los era… a Iole de Freitas!

Iole recebeu as turmas com muita atenção e explicou os processos utilizados na produção das obras em papel: “Você põe a areia e sacode a peneira assim em cima (do papel), ou então com uma pistola, que aí ela tem um compressor, ela é forte. E aí ela sopra a areia e aqui (apontando para o papel) eu tinha posto cola. Então eu ponho cola em tudo e depois a areia.” 

Na sequência, sempre com escuta atenta às crianças, falou sobre as obras em aço inox: “Sim, a cor dele é cinza, muito bem!”, confirmando uma observação de uma das crianças. “E pode cair água em cima dele que ele não estraga.”. A artista continuou: “O metal, ele é derretido e quente. Aí a gente vai botando uns pontinhos aqui e gruda um pedaço no outro. E depois a gente passa um polimento, uma lixa.”, diz enquanto faz um movimento com os dedos sobre as mãos de uma criança, simulando a lixa. Em seguida, diz, esclarecendo a dúvida de outra criança: “Não, aqui a gente não usa cola. Um metal não gruda no outro com cola…”

Foi uma tarde de trocas muito ricas com a artista e com suas obras! Agradecemos imensamente a Iole de Freitas pela sua disponibilidade e atenção com as crianças!

Vejam como foi!    

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