Nessa sexta, as crianças do Grupo 4 fizeram um passeio ao Bioparque com o objetivo de ampliar as pesquisas relacionadas ao tema “Os bichos que vivem na terra e seus espaços”.
Lá, a turma foi recebida por Miguel, um educador do parque, que acompanhou o Grupo, tirando dúvidas e compartilhando muito conhecimento e curiosidades.
“Vocês sabiam que os flamingos não nascem rosa? Eles nascem brancos. Eles ficam rosa por causa da alimentação. Quanto mais camarão e caranguejo eles comem, mais rosa eles ficam.”, contou o rapaz. “E vocês repararam que têm espelhos no ambiente deles?”, continuou. “É porque os flamingos vivem em bando. Aqui no Bioparque só tem dez. Com o reflexo nos espelhos eles acham que tem mais flamingos no espaço e se sentem melhor.”. Ele contou que a coloroção das penas dos guarás se dá da mesma forma que a dos flamingos, por causa da alimentação.
Depois de observarem essas aves e também os macacos, foi chegado o momento mais esperado: o de encontrar os animais rastejantes!
Logo de imediato, a turma viu que os jacarés e as tartarugas estavam juntas e Miguel disse que é assim na natureza, que os dois animais convivem em harmonia.
As crianças também aprenderam a diferença entre jabuti, tartaruga e cágado: o jabuti vive na terra, a tartaruga vive no mar e o cágado vive no rio. Elas aprenderam ainda a diferenciar espécies de jabutis, o que tem o rosto amarelo, jabuti tinga, e o que tem pintinhas vermelhas na cabeça e nas patas, o jabuti piranga. Ao observarem as diferenças, as crianças logo associaram ao Tatá e identificaram sua espécie: sem dúvidas, um jabuti piranga!
As cobras chamaram atenção do Grupo, sobretudo por ser um dos animais que tem despertado maior interesse nas pesquisas em Sala. Uma das crianças havia compartilhado na Creche a informação de que as cobras venenosas seriam identificadas pelo formato triangular da cabeça, diferentemente das não venenosas, que teriam a cabeça mais arredondada. Durante o passeio, elas aproveitaram para esclarecer essa dúvida com o educador que disse não ser muito confiável fazer a identificação das cobras por esse critério, já que as jibóias têm a cabeça triangular, mas não são venenosas. Mas todas as cobras venenosas possuem as presas projetadas para frente e um buraco entre os olhos e o nariz. As não venenosas possuem a dentição regular e a ausência do furo. Nesta visita ao Bioparque, as crianças conheceram pítons e jibóias,
cobras constritoras, não venenosas.
No fim do passeio, o Grupo passou pelo Centro de Educação Ambiental, onde observaram um fóssil de casco de tartaruga, ovos de cobra e de tartaruga, e pele de cobre e de aranha.
Na saída, uma passada pelo viveiro deixou as crianças impressionadas com o barulho. As araras estavam sendo alimentadas. Voavam baixo e gritavam!
Vejam como foi o passeio!