Quarta-feira as crianças do Grupo 4 foram ao Paço Imperial para ver de perto as obras de Iole de Freitas. O nome da artista estava na ponta da língua, assim como o nome da exposição: “Fazer o Ar”.

As crianças foram recebidas pela equipe de mediação que compartilhou com elas várias informações sobre as obras e seus nomes, sobre materiais, processos artísticos, escolhas da artista etc.: “As esculturas se chamam mantos, estão ‘cobrindo’ o ar. Ela (a artista) pega o papel, passa a cola branca que nem a que vocês usam na escola e joga areia de aquário em cima.”. “Algumas obras são mais pesadas e ficam deitadas. Outras mais leves podem ser penduradas na parede.”, disse a arte-educadora. “Porque senão a parede vai quebrar.” concluiu uma das crianças, fazendo a conversa chegar na lei da gravidade…

Ao passarem pelo manto vermelho, a mediadora fala para a turma que aquele é o coração da exposição, que o coração bombeia o sangue, fazendo um barulho “Tum tum, tum tum”. A educadora informou: “Esse manto vermelho foi pintado de vermelho. Primeiro ela fez o manto com o papel branco. Depois que estava pronto, ela pintou de vermelho.”, concluiu.  “E depois esperou secar, né?!”, completou um dos meninos do Grupo.

Na comparação dos mantos com as esculturas em aço inox, a equipe do educativo disse: “Fogo no papel, queima; fogo no metal, derrete e daí conseguimos amassar.”

Durante todo o tempo as crianças ficaram atentas e participativas. Vejam como foi!

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