Texto literário, escrito em versos, a poesia combina palavras, traz significados e apresenta uma estética quanto à sua organização. Aqui no Jabuti, especificamente no Grupo 3, a professora Ivanúzia compartilhou com as crianças da turma a leitura do livro de poesias “Ou isto ou Aquilo”, de Cecília Meireles.
Importante escritora brasileira, Cecília Meireles tinha uma estreita e intensa relação com a Literatura Infantil. Não à toa, seus poemas encantam e instigam a imaginação dos pequenos.
O poema “Para ir à lua”, despertou particular interesse e curiosidade das crianças em relação ao foguete, objeto eleito por elas em seus desenhos.
Uma criança falou: “Vavá quero desenhar um foguete. Eu sei desenhar!”. Várias outras crianças também pediram folhas para desenhar, e os comentários foram surgindo enquanto desenhavam:
“O meu foguete tem muitas frutas: maçã, laranja e mamão”;
“O meu foguete tem dois pilotos”;
“Meu foguete é muito grande”;
“Meu foguete é do Homem-Aranha”.
E, ao longo da semana, ao solicitarem nova leitura da poesia, novos pedidos para desenhar aconteceram. Algumas crianças pediram para continuar o que já haviam feito, mostrando a importância de se rever, completar, dar outro contorno ou sentido ao desenho inicial. Como a lembrança de uma delas que disse: “Vavá, me dá o meu foguete de volta, eu esqueci de desenhar os passageiros”.
Em um desses dias, uma criança chegou com um desenho nas mãos feito pela sua irmã. O foguete desenhado tinha um recorte na janela, proporcionando a visualização dos rostinhos que dela se aproximavam. Foi uma festa!! Todas pediram para tirar uma foto.
E as experiências não pararam… Tamanha empolgação com o foguete, se transformou na “materialização” do mesmo. Munidas com caixas de papelão, tinta guache, cola e papéis coloridos, as crianças, junto com a professora, estão construindo um foguete que irá levar as crianças para onde a imaginação deixar.
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