“Conhecimento do povo”. Este é o significado de Folclore, junção das palavras inglesas folk (“povo”) lore (“conhecimento”). Manifestações culturais que expressam a sabedoria popular proveniente da relação com a natureza, com o meio ambiente e com a comunidade na qual se está inserido. Saberes valiosos presentes nos costumes, festas, histórias, danças, e que representam, acima de tudo, a identidade social de um povo.

Desde 1965, o dia 22 de agosto passou oficialmente a ser celebrado como o Dia do Folclore, uma data para reforçar a importância da cultura popular brasileira no cenário nacional. Aqui no Jabuti, esses saberes fazem parte do cotidiano das crianças durante todo o ano, nas brincadeiras, nas canções e nos festejos. Mas, durante essa semana, alguns seres encantados povoaram mais intensamente nossos espaços e a imaginação dos pequenos.

Os Grupos 2A e 2B conheceram o Saci, a Iara, o Curupira e o Boitatá. Pular em uma perna só foi um desafio que se destacou para as turmas. Para quem se aproximasse, eles informavam: “Esse é o Saci. Ele pula em uma perna só.” e mostravam o movimento.

O Grupo 2B, sensibilizado pelas lendas, também fez colagens com papéis nas cores dos personagens que cada criança escolheu.

As crianças dos Grupos 3A e 3B vestiram seus gorros e, munidas de lupas, peneiras e garrafas (com tampa!) saíram pelos espaços da Creche para capturar os Sacis encontrados. Dizem que tem uma porção deles presos lá na sala do 3A. As do 3B fizeram colagens que estão expostas na sala do Grupo.

As crianças do Grupo 4 leram e pintaram muitas lendas: Lobisomem, Negrinho do Pastoreio, Boto, a Gralha Azul… Também tiveram momentos gostosos de brincadeiras com parlendas.

O Grupo 5 se dedicou a desenhar os personagens do Folclore, desenhos estes acompanhados por narrativas criadas a partir do domínio que já possuem das lendas que os envolvem.

Trava-línguas também estiveram muito presentes, causando muitas risadas que soltavam as línguas, preparando-as para novos desafios até travarem de novo: “Três pratos de trigo para três tigres tristes”, “O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.” e “Macarrão, camarão, caramujo” foram as mais pronunciadas por elas.

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